Artigo 01/09/2020 09:37

A Petrobras não vai sair do RN e nem deixar de investir

Está sendo travado um debate que parte de um avaliação apressada.

Está sendo travado um debate que parte de um avaliação apressada.

A discussão que reúne políticos, gestores, sindicalistas, empresários e instituições é sobre a possibilidade da Petrobras sair definitivamente do Rio Grande do Norte, deixando de explorar petróleo, de fazer pesquisas e investimentos.

Em nenhum momento, pelo menos não li nada a respeito, a empresa disse que iria abandonar totalmente sua presença no Estado.

A empresa, por definição de um novo foco, onde tem expertise mundial, que é explorar petróleo em águas profundas, decidiu vender seus ativos em terra, onde trabalha há 40 anos.

Logo que anunciou a intenção de vender, mais de 15 empresas privadas, que também trabalham na pesquisa e exploração do petróleo, demonstraram interesse em comprar.

A Petrobras nem vai sair do RN e nem vai dar de graça seu ativo.

Vai permanecer explorando petróleo no mar (que requer investimentos) e ainda vai administrar a Refinaria Clara Camarão.

Não entendo qual o temor de alguns em entregar para empresas menores um potencial que já não interessa para a gigante estatal.

Ora, a Petrobras descobriu e está extraindo petróleo em alto mar, na camada de pré-sal, em quantidades infinitamente maiores do que seus campos em terra no RN. E, corretamente, isso virou a prioridade.

Também garantiu que não haverá desemprego e que seus atuais funcionários serão deslocados para outros Estados.

Então, vamos confiar nas empresas menores.

Possivelmente irão produzir mais, empregar mais, investir mais.

Em alguns setores da indústria, do comércio e dos serviços e regiões do Estado há até mesmo um clima de euforia pela retomada das atividades do petróleo.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista