Uncategorized 13/08/2020 12:49

Volume dos Serviços cresce 5,0% em junho

Em junho de 2020, o volume de serviços no Brasil cresceu 5,0% frente a maio, na série com ajuste sazonal, após quatro meses de taxas negativas seguidas, quando acumulou perda de 19,5%.

Em junho de 2020, o volume de serviços no Brasil cresceu 5,0% frente a maio, na série com ajuste sazonal, após quatro meses de taxas negativas seguidas, quando acumulou perda de 19,5%.

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com junho de 2019, o volume de serviços recuou 12,1% em junho de 2020, quarta taxa negativa. No acumulado do ano, o volume de serviços caiu 8,3% frente a igual período de 2019.

O acumulado nos últimos doze meses (-3,3%) teve o resultado negativo mais intenso desde novembro de 2017 (-3,4%).

Indicadores da Pesquisa Mensal de Serviços
Brasil – Junho de 2020
Período Variação (%)
Volume Receita Nominal
Junho 20 / Maio 20* 5,0 2,5
Junho 20 / Junho 19 -12,1 -12,1
Acumulado Janeiro-Junho -8,3 -7,0
Acumulado nos Últimos 12 Meses -3,3 -1,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
*série com ajuste sazonal

Ao avançar 5,0% na passagem de maio para junho de 2020, o setor de serviços interrompeu uma sequência de quatro taxas negativas seguidas, período em que acumulou uma perda de 19,5%.

Os efeitos negativos da pandemia sobre o setor de serviços começaram a ser sentidos apenas nos últimos 10 dias do mês março e se aprofundaram nos dois meses subsequentes, provocando uma retração de 18,6% no período março-maio.

Vale ressaltar que o recuo de fevereiro (-1,0%) foi conjuntural e refletia uma acomodação do setor de serviços frente ao fim de 2019.

Mesmo com a segunda maior alta (5,0%) da série iniciada em janeiro de 2011, o volume de serviços no Brasil ainda está 24,0% abaixo do recorde histórico, de novembro de 2014, e 14,5% abaixo de fevereiro de 2020, mês que antecedeu as medidas de isolamento social.

A alta de 5,0% do volume de serviços de maio para junho de 2020 foi acompanhada pelas cinco atividades investigadas. Os destaques foram para os avanços em transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,9%) e de serviços de informação e comunicação (3,3%).

O primeiro ramo cresceu 11,9% entre maio e junho depois de recuar 25,2% no período março-abril. Já o segundo setor voltou a crescer, após recuar 9,0% nos cinco primeiros meses do ano.

Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,7%), dos serviços prestados às famílias (14,2%) e de outros serviços (6,4%). O primeiro interrompeu série de oito de taxas negativas, com perda acumulada de 20,4%.

O segundo acumulou alta de 29,9% entre maio e junho, após recuar 62,7% entre fevereiro e abril.

O último recuperou parte da perda acumulada entre março e maio (-12,0%) ao avançar 6,4% em junho de 2020.

Deu no Portal do IBGE

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista