Brasil 02/07/2020 12:25
Índice diário de atividade do Itaú indica recuperação gradual da economia
Fundo do poço foi registrado no dia 28 de março; maiores riscos são uma segunda onda do vírus e, mais para frente, aumento do gasto permanente do governo
Ao menos que uma nova onda de covid-19 faça as autoridades anunciarem regras mais duras de confinamento, o pior momento da pandemia para a atividade já ficou para trás.
Ao menos é o que mostra o índice diário de atividade do Itaú Unibanco, o Itaú Daily Activity Tracker (IDAT), que começou a monitorar a atividade em março, para suprir um déficit de informação que começou quando veio a covid-19.
Pela trajetória do indicador, feito a partir de uma ampla base da informações sobre os setores da economia, o fundo do poço para a atividade ocorreu no dia 28 de março, quando a quarentena também estava em sua fase mais rigorosa (veja no gráfico abaixo).
O índice começa em 100, vai a 86 na segunda quinzena do mês, despenca a 66 em abril, volta a subir em maio, indo a 73 e atinge 82 em junho. Vale notar que sua correlação com o nível de confinamento da população é grande.
“Claro que uma recuperação consistente depende de a gente não ter que voltar a adotar de forma generalizada medidas mais rigidas de isolamento. Esse risco existe, mas não é nosso cenário base, porque parece que estamos conseguindo, pelo menos no Centro-Sul, onde há cidades com grande concentração de pessoas e alta atividade, retomar a circulação sem sobrecarregar o setor de saúde”, diz Mario Mesquita.
Deu em Exame
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