Brasil 01/07/2020 11:44

Pico de casos no Brasil será somente em agosto, avalia OMS

Ao registrar mais 33.846 infecções pelo novo coronavírus e 1.280 mortes em 24 horas, o Brasil inicia julho como o principal influenciador do crescimento da covid-19 na América Latina.

Ao registrar mais 33.846 infecções pelo novo coronavírus e 1.280 mortes em 24 horas, o Brasil inicia julho como o principal influenciador do crescimento da covid-19 na América Latina.

Apesar do acúmulo de 1.402.041 casos confirmados e de 59.594 óbitos, especialistas afirmam que o país ainda não passou pelo pico da doença, previsto para agosto pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Integrantes da instituição reforçam a necessidade das medidas de isolamento que salvam vidas e de uma mensagem mais consistente à população.

Do total de infectados no país, segundo o Ministério da Saúde, 790.040 (56,3%) correspondem a pessoas que se recuperaram da infecção.

Há quatro semanas, em 2 de junho, foram registrados 28.936 novos casos e 12.558 curados. Isso significa que a cada 100 recuperados, outros 230 se infectavam.

Ontem, essa variação já estava em 100 para 110, uma diminuição de 52%. Apesar da queda, os números absolutos ainda estão altos.

Pelas novas análises do Imperial College de Londres, após três semanas registrando quedas nas taxas de contágio (Rt) do coronavírus, o Brasil apresenta o menor número em 10 semanas, com 100 pessoas transmitindo para outras 103; ou seja, a taxa de contágio brasileira está em 1,03.

Na semana anterior, a Rt era de 1,06.

Deu no Correio Braziliense

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista