Artigo 01/06/2020 10:34
Pandemia e Educação: como preparar as escolas para o retorno às atividades presenciais?
A pandemia da Covid-19 tem ceifado uma expressiva quantidade de vidas pelos continentes. O Brasil já se posiciona entre os cinco países mais afetados.
Por Cláudia Santa Rosa
A pandemia da Covid-19 tem ceifado uma expressiva quantidade de vidas pelos continentes. O Brasil já se posiciona entre os cinco países mais afetados.
Um vírus altamente contagioso vem surpreendendo até mesmo as nações mais desenvolvidas e poderosas, frente à ausência de vacina que imunize a população e de medicamentos assertivos para a cura dos infectados. Adotar medidas de distanciamento social tem sido a estratégia que restou aos governos, inclusive pelas fragilidades das redes hospitalares para o atendimento em escala. Diante desse cenário, a Educação se apresenta como uma das áreas mais afetadas.
De portões cerrados, ao tempo em que as escolas se adaptam para mediar situações de aprendizagens, de forma remota, aguardam que os sistemas de ensino construam respostas para o seguinte questionamento: como preparar as escolas para o retorno das atividades presenciais?
Antes que alguém entenda que aqui estou a defender a imediata reabertura das escolas em tempos de curva ascendente da pandemia, alerto que esse tipo de apreciação não me cabe, pois não sou autoridade sanitária e nem especialista em saúde.
O meu tema se prende a questão do planejamento e da gestão da Educação. Explico: não é novidade que uma hora dessas as escolas serão reabertas, assim como sabemos que, provavelmente, essa volta ocorrerá antes da chegada da vacina que imunizará a população.
Assim sendo, é esperado que, no Brasil, escolas particulares e secretarias de Educação já estejam com seus planejamentos prontos e com as ações em execução, afinal já se passaram quase três meses dos primeiros decretos que suspenderam as aulas presenciais. Receio que, aqui e acolá, o retorno aconteça e só então alguém se lembre de que carecia ter preparado as unidades de ensino para receberem os profissionais e os estudantes em segurança.
Ouso, portanto, sugerir 10 pontos que considero relevantes para serem observados com a devida antecedência. Alguns deles às redes públicas precisam ser ágeis, especialmente pela conhecida burocracia para viabilizar suas iniciativas:
Convém destacar que não são todas as Redes de Ensino que, neste momento, aumentaram despesas para garantir ensino remoto, oferta de alimentação escolar em casa ou outro tipo de investimento relevante com a Educação, em consequência da pandemia.
Pelo contrário, há redes que pouco ou nada fizeram além de publicar portarias e promover algumas reuniões remotas. Não precisa aprofundar a análise para concluir: há Redes de Ensino até economizando com o custeio das escolas e dos órgãos intermediários e central, com ações que envolveriam reuniões ampliadas, seminários, competições desportivas e eventos cívico-culturais, além de programas e projetos que foram interrompidos, alguns sem perspectivas de retomada antes de um ano, justamente por envolverem aglomerações de pessoas.
Urge que se redirecione o olhar, as energias, os talentos e os recursos financeiros para viabilizar a Educação, quando do retorno às atividades letivas presenciais.
Esperamos que as escolas estejam preparadas de tal forma que os riscos de contaminação sejam minimizados e o projeto pedagógico atenue o atraso nas aprendizagens dos estudantes, especialmente os que ficaram meses sem nenhuma orientação de estudos de forma remota.
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